
Após o fim da greve dos professores da rede municipal de Teixeira de Freitas, outra classe de servidores públicos da cidade vão à luta pelos seus direitos, pois os mesmos alegam que o atual gestor insiste em não cumprir o reajuste salarial estipulado na Lei n. 747/2014.
Os servidores são pertencentes a tais associações: Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Públicos Municipais do Extremo Sul da Bahia (SINTRASPESB), Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias do Extremo Sul da Bahia (SINDACESB), Sindicato dos Enfermeiros do Estado da Bahia (SEEB) e Associação dos Guardas Municipais de Teixeira de Freitas (AGMTF).
Em meio a isso, os servidores organizarão uma paralisação na próxima quarta-feira (03), a concentração será em frente a padaria Pão Gostoso.
O reajuste salarial que as associações reivindicam representa cerca de 3,43%, o que impacta mensalmente apenas em torno de 9 mil reais. O direito foi cumprido nos anos de 2015 a 2018. No último dia 26 de junho, o governo informou que o município não tem condição financeira para garantir esse direito, decisão esta que prejudica milhares de servidores públicos efetivos. Ocorre que a crise anunciada pelo governo não reflete nos dados do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia sobre gastos com contratados e comissionados.
Quando o prefeito assumiu, o número de contratados saltou de 359 em 2017 para 1.846 em 2019; o gasto mensal com cargos comissionados passou de R$ 783.646,15 para R$ 1.512.624.28; e, o gasto mensal com cargos de contrato temporário saltou de R$ 412.589,34 para R$ 2.335.097,56, ou seja, um aumento de 2 milhões de reais ao mês.
Segundo as associações e sindicatos, não há crise financeira. Os servidores públicos municipais exigem respeito e valorização.
