
A Petrobras informou, por meio de nota divulgada nesta quarta-feira (30), que não foi identificada nenhuma mancha de óleo no entorno de Abrolho, área que abriga a maior biodiversidade marinha do Atlântico Sul e que fica entre o sul da Bahia e o norte do Espírito Santo.
A companhia diz que representantes da empresa realizaram sobrevoo, no fim da manhã, em helicóptero da Petrobras, com representantes do Ibama, da Marinha e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), e que não foi detectado nenhum vestígio do óleo na região.
A preocupação com a chegada do óleo em Abrolhos aumentou após a substância ter sido registrada em Belmonte, que é até agora o município mais ao sul da Bahia afetado e que fica a cerca de 100 km (em linha reta) da região.
Preocupados e na tentativa de evitar que o óleo chegue a Abrolhos, muitos pescadores montaram uma verdadeira ‘operação de guerra’, com o auxílio de voluntários. Sem recursos emergenciais ou equipamentos do poder público, eles usam materiais dos próprios pescadores ou disponíveis no ambiente, como barcos de variados tamanhos, puçás, redes e cortinas feitas com siripoias e galhos de casuarina para evitar o avanço da substância.
Em Prado nenhuma mancha foi encontrada ou substancia em praia até o momento, divulgações de moradores durante a quarta-feira (29) intensificou ainda mais que as praias estão limpas e lindas para o turismo que queira vir.
A Marinha vem acompanhando de perto todas as mudanças, mas afirma que na cidade de Prado e nem Cumuruxatiba a indícios de que o óleo tenha chegado ou estava vindo para a cidade.
Resta confiar e unir forças para que a cidade continue limpa e linda da mesma forma que hoje se encontra.