
A equipe do Vida Diária esteve presente na Cúria da Diocese Teixeira de Freitas/Caravelas para conversar com o Bispo Dom Jailton de Oliveira Lino, com o intuito de esclarecer de uma vez a polêmica que tem dividido os fiéis nos últimos dias, que envolve a Igrejinha Subterrânea, antiga Paróquia São Francisco de Assis.
Por inúmeros motivos, alguns fiéis disseram não concordar com a negociação (permuta) envolvendo a Diocese de Teixeira de Freitas/Caravelas e uma empresa, da cidade, trocando a Igrejinha por uma casa. Com isso, a Diocese adquiriria a área nobre para a residência episcopal (lugar em que o bispo recebe visitas, reunião com os padres e entre outras importantes atividades).
“Levamos as propostas para os conselhos, os quais concordaram com tais processos. A Igrejinha estava servindo como depósito, não há serventia e nem é considerado patrimônio histórico local. E se fossemos reformar, gastaríamos um dinheiro que não temos. Quanto ao valor do local, fiz um levantamento com 04 imobiliárias, sendo uma fora da cidade, comprovando toda a idoneidade do processo. Para tudo, tivemos assessoria jurídica e foi feito como manda a lei canônica. Enfim, o nosso foco deve ser sempre Jesus Cristo, as coisas devem servir apenas como instrumento de evangelização”, disse ele.
Segundo o Bispo, há muitos imóveis da diocese que não têm condições de utilidade, pois são bem antigos e gera muitos gastos. Os recursos obtidos, através de negociações como estas, também seriam utilizados para a finalização da Catedral São Pedro e a reestruturação do Centro de Formação Diocesano, pois precisa de uma reforma muito grande, com quartos, cozinha e banheiros adequados, com auditórios e muitos outros. Além disso, a Diocese precisa construir e reestruturar o Seminário Propedêutico.
Hoje, a Cúria está passando por mudanças, uma grande reforma, e entre a permuta da área da Igrejinha, a empresa vai terminar a obras da Cúria e, ainda, modificar alguns cômodos da nova casa, a qual a população está chamando de mansão. Porém, o Bispo explicou que precisava de um ambiente mais estruturado para funcionar de forma correta a residência episcopal.
“Tudo que está sendo feito é em prol da Diocese. Sou religioso e não pode ter nada em meu nome, estou aqui para servir, à disposição sempre, de portas abertas para receber todos”, finalizou.
INFORMAÇÕES: Vida Diária / Robson Dias e Mirian Ferreira